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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
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ISSN 2318-0331
VOLUME. 10 - Nº. 4 - OUT/DEZ - 2005
ARTIGO
Classificação Hidrológica de Solos Brasileiros para a Estimativa da Chuva Excedente com o Método do Serviço de Conservação do Solo dos Estados Unidos Parte 2: Aplicação
Resumo:
O modelo chuva-vazão do Serviço de Conservação do Solo (SCS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) é um modelo muito utilizado em projetos de engenharia, seja para o cálculo da Chuva excedente ou estimativa do hidrograma de projeto. Contudo, sabe-se que o método tem como principal parâmetro o número da curva de escoamento superficial (CN). Sabe-se também que a classificação hidrológica do solo é de fundamental importância para a estimativa do CN e esta não foi desenvolvida para solos tropicais como os do Brasil. Sartori et al. (2005) apontam algumas dificuldades de sua aplicação e apresentam uma sugestão para a classificação hidrológica dos solos do Brasil tomando como base o trabalho de Lombardi Neto et al. (1989). Como toda proposta deve ser avaliada, este trabalho desenvolve-se com objetivo de analisar as respostas do modelo chuva-vazão do SCS aplicado com sua classificação hidrológica do solo original e com a classificação sugerida por Sartori et al. (2005) a eventos observados de precipitação para a estimativa da chuva excedente e da vazão de pico que foi obtida com o hidrograma unitário triangular do SCS e com o hidrograma unitário médio observado na microbacia hidrográfica do Ribeirão dos Marins, município de Piracicaba, São Paulo, Brasil, com área próxima de 21,87 km2. Os resultados simulados utilizando as duas classificações hidrológicas do solo foram comparados com os eventos observados na microbacia. Das comparações realizadas observou-se que melhores resultados foram obtidos com a classificação hidrológica sugerida por Sartori et al. (2005) e com o hidrograma unitário da microbacia. Esses resultados indicam que a classificação hidrológica do solo sugerida por Sartori et al. (2005) é mais adequada para as condições dos solos da bacia estudada e que o hidrograma unitário do SCS tende a superestimar a vazão de pico.
O modelo chuva-vazão do Serviço de Conservação do Solo (SCS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) é um modelo muito utilizado em projetos de engenharia, seja para o cálculo da Chuva excedente ou estimativa do hidrograma de projeto. Contudo, sabe-se que o método tem como principal parâmetro o número da curva de escoamento superficial (CN). Sabe-se também que a classificação hidrológica do solo é de fundamental importância para a estimativa do CN e esta não foi desenvolvida para solos tropicais como os do Brasil. Sartori et al. (2005) apontam algumas dificuldades de sua aplicação e apresentam uma sugestão para a classificação hidrológica dos solos do Brasil tomando como base o trabalho de Lombardi Neto et al. (1989). Como toda proposta deve ser avaliada, este trabalho desenvolve-se com objetivo de analisar as respostas do modelo chuva-vazão do SCS aplicado com sua classificação hidrológica do solo original e com a classificação sugerida por Sartori et al. (2005) a eventos observados de precipitação para a estimativa da chuva excedente e da vazão de pico que foi obtida com o hidrograma unitário triangular do SCS e com o hidrograma unitário médio observado na microbacia hidrográfica do Ribeirão dos Marins, município de Piracicaba, São Paulo, Brasil, com área próxima de 21,87 km2. Os resultados simulados utilizando as duas classificações hidrológicas do solo foram comparados com os eventos observados na microbacia. Das comparações realizadas observou-se que melhores resultados foram obtidos com a classificação hidrológica sugerida por Sartori et al. (2005) e com o hidrograma unitário da microbacia. Esses resultados indicam que a classificação hidrológica do solo sugerida por Sartori et al. (2005) é mais adequada para as condições dos solos da bacia estudada e que o hidrograma unitário do SCS tende a superestimar a vazão de pico.
Palavras-chave: Escoamento Superficial; Grupo hidrológico do Solo; Hidrograma Unitário.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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