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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 11 - Nº. 1 - JAN/MAR - 2006
ARTIGO
Avaliação de Dois Critérios de Cálculo da Energia Assegurada de uma PCH
Cleverson De Freitas, Eloy Kaviski, Heinz Dieter Oskar August Fill, Marcia Regina Chella, Miriam Rita Moro Mine
Resumo:
A Agência Nacional de Energia Elétrica ? ANEEL propõe que a energia assegurada das pequenas centrais hidrelétricas ? PCHs seja calculada através da média das vazões médias mensais, censuradas pelo engolimento máximo da usina sobre um período máximo de 30 anos (ANEEL, 2001). A Agência Nacional de Águas ? ANA propõe que a energia assegurada seja determinada pelo valor incremental da máxima demanda que o sistema pode atender na repetição da série histórica de vazões (BRASIL, 2002). No caso de pequenas usinas hidrelétricas a fio d?água, isso equivale a usar a média das vazões afluentes censuradas sobre o período crítico do sistema, multiplicada pela produtividade da usina. Este artigo avalia os métodos para cálculo da energia assegurada sugeridos pela ANEEL e pela ANA, com base em um método analítico desenvolvido por Fill (1989), que determina o ganho da energia garantida de um sistema elétrico integrado proporcionado pela adição de uma usina hidrelétrica, para um dado nível de confiabilidade. Esta avaliação é feita através do cálculo da energia assegurada de quatorze PCHs, localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, pelos critérios da ANEEL e da ANA, comparando-os com os ganhos incrementais obtidos pelo método analítico proposto por Fill, para níveis de confiabilidade correspondentes a tempos de recorrência de 120 e 50 anos. O método proposto pela ANA levou a valores de energia assegurada compatíveis com os da energia garantida incremental, mantendo estável a confiabilidade do sistema. Por outro lado, o método da ANEEL conduziu a valores de energia assegurada significativamente superiores aos da energia garantida e, com isso, a confiabilidade do sistema foi diminuída.
A Agência Nacional de Energia Elétrica ? ANEEL propõe que a energia assegurada das pequenas centrais hidrelétricas ? PCHs seja calculada através da média das vazões médias mensais, censuradas pelo engolimento máximo da usina sobre um período máximo de 30 anos (ANEEL, 2001). A Agência Nacional de Águas ? ANA propõe que a energia assegurada seja determinada pelo valor incremental da máxima demanda que o sistema pode atender na repetição da série histórica de vazões (BRASIL, 2002). No caso de pequenas usinas hidrelétricas a fio d?água, isso equivale a usar a média das vazões afluentes censuradas sobre o período crítico do sistema, multiplicada pela produtividade da usina. Este artigo avalia os métodos para cálculo da energia assegurada sugeridos pela ANEEL e pela ANA, com base em um método analítico desenvolvido por Fill (1989), que determina o ganho da energia garantida de um sistema elétrico integrado proporcionado pela adição de uma usina hidrelétrica, para um dado nível de confiabilidade. Esta avaliação é feita através do cálculo da energia assegurada de quatorze PCHs, localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, pelos critérios da ANEEL e da ANA, comparando-os com os ganhos incrementais obtidos pelo método analítico proposto por Fill, para níveis de confiabilidade correspondentes a tempos de recorrência de 120 e 50 anos. O método proposto pela ANA levou a valores de energia assegurada compatíveis com os da energia garantida incremental, mantendo estável a confiabilidade do sistema. Por outro lado, o método da ANEEL conduziu a valores de energia assegurada significativamente superiores aos da energia garantida e, com isso, a confiabilidade do sistema foi diminuída.
Palavras-chave: PCH, energia assegurada, confiabilidade.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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